Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar

O que é transtorno afetivo bipolar?

O Transtorno Bipolar é o distúrbio psicológico em que a pessoa tem alterações repentinas de humor. O paciente alterna acessos de depressão e momentos de euforia, também conhecidos como mania. As alterações de humor podem ter diversos níveis de intensidade.

Quais são os principais sintomas do transtorno bipolar?

O Transtorno Bipolar pode ser subdivido em três categorias:

Transtorno Bipolar I: predomínio da fase eufórica com acessos de humor fora do comum seguida de pequenas manifestações de depressão em que o paciente costuma dormir muito. São pessoas sociáveis, de pensamento rápido e com alto senso crítico, mas que também apresentam traços de paranoia, delírios e alucinações.

Transtorno Bipolar II: tanto os sintomas de depressão quanto de euforia são mais leves e acontecem com maiores intervalos de tempo. Não notam que estão doentes devido ao seus sintomas sutis e por isso costumam negar tratamento.

Transtorno Ciclotímico: tem características similares aos outros tipos de transtornos, mas a instabilidade é quase constante já que as mudanças repentinas de humor podem acontecer ao longo do mesmo dia.

Como é realizado o diagnóstico do transtorno afetivo bipolar?

O diagnóstico do transtorno bipolar não é a partir de um exame físico, mas pela análise comportamental feita pelo psiquiatra ao conversar com o paciente e com os familiares. A avaliação concreta pode demorar até que se obtenha um resultado preciso porque parte dos sintomas podem ser confundidos com outras doenças.

Qual o tratamento indicado para transtorno de humor bipolar?

O Transtorno Bipolar não tem uma cura precisa. O tratamento é uma combinação de uso de remédios e de acompanhamento psicoterapêutico. Serve para diminuir e controlar os sintomas, evitar recaídas e, ainda, melhorar a qualidade de vida do paciente. Aqueles pacientes que conseguem manter um estilo de vida mais saudável podem ter melhores respostas ao tratamento.

O tratamento a base de remédios é a partir da utilização de neurolépticos, antipsicóticos, ansiolíticos anticonvulsivantes e estabilizadores de humor, com destaque para o lítio. Aqueles que estão em tratamento devem evitar a ingestão de substâncias psicoativas como álcool, cafeína e anfetaminas. Quando o paciente tiver surtos muito graves pode ser que a hospitalização seja necessária até que ele volte ao normal.

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