Transtorno de Ansiedade
O Dr. Leandro Ciulla conduz o tratamento da ansiedade de forma cuidadosa e personalizada, unindo rigor científico e atenção às necessidades de cada paciente. Médico psiquiatra com mestrado pela PUCRS, formação em residência médica pela UFCSPA e ampla atuação acadêmica e clínica, o Dr. Ciulla alia experiência prática a sólida base teórica. Sua abordagem integra o uso de medicação quando necessário, psicoterapia e estratégias de fortalecimento do bem-estar, com o objetivo de reduzir os sintomas, restaurar o equilíbrio emocional e permitir que o paciente retome a vida com mais tranquilidade e qualidade.
A ansiedade é uma emoção natural e necessária, ligada ao instinto de sobrevivência. Porém, quando esse estado se torna constante e desproporcional às situações vividas, passa a caracterizar um transtorno. A ansiedade generalizada, um dos quadros mais comuns da psiquiatria, vai além da preocupação cotidiana: provoca angústia intensa, sintomas físicos debilitantes e pode abrir caminho para outras condições, como a depressão e a síndrome do pânico.
Estudos apontam que fatores genéticos exercem papel importante no desenvolvimento do transtorno, e estima-se que mais da metade dos pacientes possua histórico familiar semelhante. A prevalência é significativa: cerca de 15% da população mundial convive com algum tipo de transtorno ansioso, e no Brasil, os índices chegam a quase 19% — os mais altos do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
No dia a dia, a ansiedade pode se manifestar de diversas formas, desde dores de cabeça, alterações gastrointestinais e tensão muscular até crises de insônia e dificuldade de concentração. Mais do que desconfortos passageiros, esses sintomas refletem um desequilíbrio nos circuitos cerebrais que regulam o humor e o bem-estar.
O tratamento do transtorno de ansiedade exige uma abordagem ampla e individualizada. Em muitos casos, o uso de medicamentos é necessário para estabilizar o paciente, reequilibrando neurotransmissores e proporcionando alívio dos sintomas mais intensos. Esse processo permite que a psicoterapia seja mais efetiva, ao auxiliar na compreensão das causas do transtorno e no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. A incorporação de hábitos saudáveis, como atividade física e técnicas de manejo do estresse, também desempenha papel importante.
Na prática clínica, ainda é comum encontrar resistência quanto ao início de tratamentos medicamentosos, em razão do estigma e de receios de dependência. No entanto, quando conduzido por um psiquiatra, o uso da medicação é seguro e representa uma ferramenta de estabilização, não de limitação.